O medo faz parte da vida e desde muito cedo, somos ensinados a conviver com ele. Seja através das histórias ou dos contos populares como o bicho-papão ou o lobo mau, o objetivo é colocar medo nas crianças a fim de prevenir atitudes imprudentes e transmitir ensinamentos morais.
Sentir medo é normal pois, em níveis equilibrados, diz-nos como agir em determinadas situações. Fique a conhecer mais sobre fobias.
1. O que são Fobias?
A fobia, na psicologia, trata-se de uma perturbação de ansiedade e, segundo o Instituto Nacional de Saúde americano, afeta cerca de 20% da população mundial.
As fobias são caracterizadas por um medo excessivo e irracional. As pessoas com fobia sentem tanto medo que evitam determinadas situações, pessoas e lugares para não serem expostas ao perigo. Quando expostos ao objeto causador da fobia, esses indivíduos apresentam uma série de sintomas físicos: falta de ar, taquicardia, tremores e ataques de pânico.
2. Tipos de Fobias
Eis alguns tipos de fobias:
3. Como se tratam as Fobias?
A autodescoberta é um ponto de extrema importância no processo de tratamento das fobias. Constitui um ponto de partida para a aprendizagem que permite ao paciente libertar-se, de uma forma autêntica, do seu passado.
É também importante que o paciente reconheça que as fobias são comuns e que não são características de “gente doida” e que até se podem tratar com alguma facilidade.
O tratamento para fobias mais usual consiste na terapia cognitivo-comportamental, que revela uma eficácia bastante satisfatória.
A componente cognitiva trabalha na reestruturação dos pensamentos distorcidos, enquanto a comportamental visa a exposição, gradativa, numa envolvente segura e controlada, a situações que originam o medo. Esta dessensibilização é combinada com exercícios e técnicas de controlo da ansiedade.
Por outro lado, a abordagem psicodinâmica, também muito utilizada neste tipo de tratamento, exerce influência ao nível da compreensão de toda a simbologia associada à doença e respetiva sintomatologia.
No tratamento para as fobias, o paciente vai aprender ainda a controlar a sua respiração. A respiração profunda permite a oxigenação do cérebro e resto do corpo, podendo auxiliar a pessoa a acalmar-se quando começa a sentir ansiedade ou pânico, e a racionalizar os seus medos.
Técnicas de relaxamento e algumas atividades, como o ioga, a meditação e o relaxamento muscular são bastante benéficas para a redução significativa dos indícios dos ataques de pânico.
As fobias, incluídas nas perturbações de ansiedade, são causadoras de grande sofrimento quer para o paciente quer para a sua família, encerrando o sujeito no mundo dos seus medos.
O tratamento por internamento para as fobias apresenta diversos benefícios diretos para o paciente, para além de outros ganhos secundários. Em primeiro lugar, possibilita uma intervenção especializada e personalizada, que poderá ser ajustada diariamente às necessidades do paciente, permitindo também que este saia da sua “zona de conforto”, onde frequentemente se refugia. Ainda que, muitas vezes, o paciente chegue “empurrado” ao internamento para o tratamento das fobias, este tem de o querer para que possa continuar a progredir.
No centro de tratamento, as tarefas diárias são totalmente planificadas, os tempos preenchidos com grupos de terapia, trabalhos escritos, terapias individuais, workshops e algumas atividades-surpresa. Nos tempos livres, dá-se primazia ao convívio, desporto, passeios e contacto com a natureza.
Pretende-se, com esta riqueza de abordagens, que o paciente alargue e rasgue horizontes, que se questione, que restabeleça objetivos de vida, quer mais longínquos (acabar um curso, arranjar um emprego, casar…), quer imediatos (o que vai fazer esta tarde ou no fim de semana). Através do estabelecimento de planos exigentes, mas realistas, o paciente poderá avançar para o segundo – e mais difícil – passo: agir!
A fobia é um medo persistente e irracional de um determinado objeto, animal, atividade ou situação que represente pouco ou nenhum perigo real, mas que, mesmo assim, provoca ansiedade extrema.
Existem diversos tipos de fobias, que vão desde o medo intenso de situações sociais (fobia social), de lugares cheios de pessoas (agorafobia) até o medo de animais, objetos ou situações específicas (fobias simples).
Quando as ansiedades e os medos persistem, podem surgir problemas. Por muito que desejemos que, com o crescimento, os medos desapareçam, algumas vezes acontece o oposto, e os medos tornam-se maiores e mais intensos. A ansiedade transforma-se numa fobia ou num medo extremo e persistente.
Não ignore este problema, mesmo que não seja diretamente consigo. Conte sempre connosco.