A perturbação obsessivo-compulsiva é mais do que uma mania. Inibidora por vezes de uma vida normal, é importante saber como ajudar quem dela sofre.
Os limites da perturbação obsessivo-compulsiva nem sempre são percetíveis, pois não se trata de consumir ou não consumir substâncias, comprar ou não comprar isto ou aquilo, tomar medicamentos ou não tomar, estar ou não estar na cama ou no sofá o dia todo em depressão, navegar ou não horas e horas pela Internet. É uma questão de procurar obsessiva e compulsivamente o “equilíbrio” em cada tarefa, em cada gesto, em cada reação, em cada espaço, em cada contexto: ao amanhecer, ao anoitecer, de dia, de noite, no horário laboral, nos períodos de lazer, 24 horas de cada dia do ano.